Eu perambulava na rua, quando de repente uma moto parou coladinha ao meu corpinho lindo e maravilhoso que Deus deu, meio magra pela situação que muitos dos meus amiguinhos conhecem e vivem, senti que minha vida iria se esvair naquele momento e me encolhi esperando o pior e enfim me livrar do mal que me perseguia por tanto tempo; logo depois vi que não sentia dor a mais do que o normal de sempre, me mexi e vi que ainda estava nesse mundo, resolvi ir embora dali, antes que alguma outra moto aparecesse para me tirar a sorte (ou azar) de continuar respirando: levantei de fininho e saí, quando escutei alguém me chamar, assoviando, olhei para trás e quem quase me atropelou estava se aproximando! Me desesperei, esperando levar os tabefes de sempre no mínimo ou quem sabe ele iria quebrar a minha outra pata dianteira em várias partes, como já estava a esquerda? Que medo louco, abaixei e me deixei levar, minha vida era uma porcaria mesmo! Aquele ser humano se abaixou do meu lado, veio com a mão espalmada para cima de mim, fechei os olhos e esperei, senti passar por cima de meu corpo, sem me apertar, sem me ofertar dor, como procurando algum machucado que ele não chegou a me provocar e eu o ouvia falar comigo mansinho, parecia querer que eu continuasse ali e não corresse e assim eu agia, mesmo porque o medo era maior que eu, mesmo sabendo que como sempre eu levaria meus safanões da vida...
E ele não me bateu, não foi mais um a me chutar, a querer me quebrar em mil pedaços e confiei mesmo quando ele me pegou no colo, me colocou fechada em uma caixa grande para meu tamanho (eu sou uma pinscher e na época eu não pesava mais que dois quilos), ligou a moto e me levou com ele... Ao chegar em casa, tinha um garoto curioso feliz da vida, falando muito e esse moço me tirou da caixa, me mostrou ao menino que já me trazia um recipiente com água e o moço foi buscar ração!
Bebi muita água, mas a comida na minha frente era o manjar dos deuses, como devo sempre comer bastante por não saber a necessidade que vou passar depois, comi tanto que assustei os dois e tiraram de minha frente meu alimento do momento, eu iria morrer ali, de tanto comer na minha vida! Logo depois chegou a dona da casa que não gostou muito de minha presença, pois eles já tinham uma pinscher da mesma idade que eu, mas ela, ao perceber o quanto eu estava maltratada, resolveu apostar em mim e eu, que morria de medo de mãos, de vassouras, de sandálias, chinelos, tênis, de qualquer coisa que pudesse me ferir, aos poucos deixei de me esconder debaixo dos móveis a cada vez que fossem varrer a casa, a cada vez que vinham me dar carinho com as mãos, a cada vez que fossem trocar os calçados, fui esquecendo o quanto apanhei no passado, fui vendo que mesmo tenho uma pata totalmente torta por algum cachorro maior que tenha me mordido forte ou que tenha sido atropelada, ou que alguém tenha me maltratado até me quebrar, três seres humanos iriam me amar tanto quanto eu os amaria, pois sou feita de coração, assim como todos os cães da face da Terra...
Fui vermifugada, tomei todas as vacinas necessárias para minha saúde, passei uns dias comendo sem controle até que percebi que não me faltaria o alimento de cada dia, diminuindo meu desespero em relação a isso, perdi quem quase me atropelou mas que me deu um verdadeiro lar, ganhei outro que me ama tanto quanto, sou feliz, levo a vida comendo, bebendo, passeando todos os dias e gostaria que todos os cães levassem uma vida pelo menos sem tanto sofrimento, que não fossem chutados, que fossem amados como eles merecem.
Esse é um pedaço de minha vida:
Luna, pinscher, 8 anos (fui adotada pelo meu atropelador por volta de meus dois anos).
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