domingo, 22 de abril de 2012

Bobagens da vida II

Lembro eu pequena, mas não sei exatamente a idade, morando na Rua São Marcos (tem nome de rua, mas é uma espécie de beco, onde tem escadarias, rampas, que nos leva do morro do Dendê para o outro lado, que se chama Tribo. Mas tudo não passa de um só morro, com vários nomes, dependendo da localidade em que você está.
Nessa época não tínhamos água encanada, mas na rua São Sebastião, que é a rua principal do morro (rua estreita, mas que os carros transitam), tínhamos uma espécie de torneira que sempre se mantinha sem água, apenas uma ou duas vezes por semana, na madrugada, essa torneira era aberta e a água jorrava forte no chão, acordando os vizinhos, que corriam todos com suas latas, quantas pudessem levar para a fila para abastecer a casa; conosco não era diferente e eu adorava acordar para buscar a água, pasmem! Minha lata era pequena, eu me molhava toda, mal chegava em casa com metade do recipiente com o líquido precioso. Lembro da correria, meu pai, irmãos, todos, cada um por sí, Deus por todos.
Diversão garantida altas horas da madrugada, para a garota aqui, onde tudo não passava de um sonho...


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